segunda-feira, 28 de março de 2011
Aumento NÃO: Transporte decente é um direito PARATODOS
A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara, vem por meio deste evidenciar e denunciar o recente aumento no valor da tarifa do transporte coletivo de nossa cidade. Denunciamos - Aumento da tarifa sem relação custo-benefício - Superlotação nos ônibus - Extinção do Conselho de Usuários do Transporte Coletivo - Demora na entrega do novo cartão - Ônibus sem condições de uso - Aumento de 300% na taxa de confecção do Cartão de Estudante - Falta de investimentos no Terminal Central de Integração - TCI - Diminuição de ônibus nas linhas, gerando atrasos Reivindicamos - Aquisição de novos ônibus - Aumento na oferta de ônibus nas linhas - Reativação imediata do Conselho de Usuários do Transporte Coletivo - Confecção do Cartão de Estudante na hora - Melhorias na estrutura do TCI - Transporte de qualidade PARATODOS - Cota de 30 passagens a estudantes não atendidos pelo sistema de hoje - Recargas ilimitadas no Cartão de Estudante - Fim da burocracia para a aquisição do Cartão de Estudante e demais
domingo, 20 de março de 2011
CTA não convence estudantes sobre aumento da tarifa
Repórter: JÉSSICA PALÁCIO ARRAES - AGEUNIARA
Para justificar o aumento da tarifa do ônibus urbano em Araraquara, a Assessoria de Imprensa da CTA (Companhia Troleibus Araraquara), empresa que opera o transporte coletivo da cidade, informou que parte do reajuste será investido em dez novos ônibus ainda este ano e que haverá o dissídio dos funcionários que está previsto para maio. O reaqjuste salarial pode variar de 5 a 6% para os mais de 600 funcionários da empresa.
A tarifa custava R$ 2,35 até 6 de março e passou a custar R$ 2,50, uma variação de 6,38%. O índice se equipara ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010, que foi de 6,47%. O valor da passagem para estudantes e da Tarifa Turística, usada com o cartão Íntegra Comum aos domingos e feriados, passou a custar R$ 1,25.
Segundo o assessor da CTA, além dos gastos com óleo diesel, peças e equipamentos, que também tiveram seus preços reajustados, não há incentivo fiscal para o transporte público como há para o transporte individual, que cresce a cada dia, diminuindo o número de usuários de ônibus. Há também gastos com as linhas sociais para deficientes e idosos, que para o assessor dão prejuízo à empresa.
A tarifa do ônibus urbano em São Carlos, única cidade da região que tem aproximadamente o mesmo número de habitantes de Araraquara, é de R$ 2,45, como informado pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito.
Walter Strozzi Filho, presidente do Conselho Municipal da Juventude e do Conselho Municipal do FUNDEB, afirma que a Administração Pública prova que é despreparada quando o assunto é o transporte urbano da cidade, que sofre descaso. Lembra que já há três anos que a tarifa é reajustada, mas que não melhora a relação custo-benefício em favor dos usuários.
Strozzi diz ainda que o aumento só seria justo se houvesse novos ônibus ou que os que estão nas ruas tivessem condições mínimas de circulação. Walter acredita que se os aumentos continuarem constantes as pessoas deixarão de usar o transporte coletivo para utilizar carros e motos.
A UMESA (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara) programa uma manifestação em frente à Prefeitura de Araraquara para terça-feira, dia 22, para protestar contra o reajuste.
Taís de Souza, presidente da organização, diz que o protesto será realizado por um reajuste justo, pois a tarifa não condiz com as condições dos ônibus que circulam nas ruas, que andam lotados e são mal conservados. Taís admite que o reajuste deva ser feito devido à inflação, mas que é necessário que haja melhorias na frota para que o valor pago pela passagem seja bem investido.
Para justificar o aumento da tarifa do ônibus urbano em Araraquara, a Assessoria de Imprensa da CTA (Companhia Troleibus Araraquara), empresa que opera o transporte coletivo da cidade, informou que parte do reajuste será investido em dez novos ônibus ainda este ano e que haverá o dissídio dos funcionários que está previsto para maio. O reaqjuste salarial pode variar de 5 a 6% para os mais de 600 funcionários da empresa.
A tarifa custava R$ 2,35 até 6 de março e passou a custar R$ 2,50, uma variação de 6,38%. O índice se equipara ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010, que foi de 6,47%. O valor da passagem para estudantes e da Tarifa Turística, usada com o cartão Íntegra Comum aos domingos e feriados, passou a custar R$ 1,25.
Segundo o assessor da CTA, além dos gastos com óleo diesel, peças e equipamentos, que também tiveram seus preços reajustados, não há incentivo fiscal para o transporte público como há para o transporte individual, que cresce a cada dia, diminuindo o número de usuários de ônibus. Há também gastos com as linhas sociais para deficientes e idosos, que para o assessor dão prejuízo à empresa.
A tarifa do ônibus urbano em São Carlos, única cidade da região que tem aproximadamente o mesmo número de habitantes de Araraquara, é de R$ 2,45, como informado pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito.
Walter Strozzi Filho, presidente do Conselho Municipal da Juventude e do Conselho Municipal do FUNDEB, afirma que a Administração Pública prova que é despreparada quando o assunto é o transporte urbano da cidade, que sofre descaso. Lembra que já há três anos que a tarifa é reajustada, mas que não melhora a relação custo-benefício em favor dos usuários.
Strozzi diz ainda que o aumento só seria justo se houvesse novos ônibus ou que os que estão nas ruas tivessem condições mínimas de circulação. Walter acredita que se os aumentos continuarem constantes as pessoas deixarão de usar o transporte coletivo para utilizar carros e motos.
A UMESA (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara) programa uma manifestação em frente à Prefeitura de Araraquara para terça-feira, dia 22, para protestar contra o reajuste.
Taís de Souza, presidente da organização, diz que o protesto será realizado por um reajuste justo, pois a tarifa não condiz com as condições dos ônibus que circulam nas ruas, que andam lotados e são mal conservados. Taís admite que o reajuste deva ser feito devido à inflação, mas que é necessário que haja melhorias na frota para que o valor pago pela passagem seja bem investido.
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