terça-feira, 30 de junho de 2009

Aepet defende no Paraná o monopólio estatal do petróleo


O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira, afirmou que o Brasil deve assegurar em lei o monopólio público na exploração do petróleo da camada pré-sal. “Precisamos de uma nova lei, como a Lei 2.004 (de 1953, no governo de Getúlio Vargas), a qual deve fixar que a Lei 9.478 não se aplicará ao pré-sal”, assinalou.
“A Lei 2.004 é emblemática, fruto do maior movimento cívico da história do Brasil. Foi uma lei construída em cima de um sonho. Agora, esse sonho é uma realidade. Não tem sentido abrir mão, para que as empresas estrangeiras fiquem com esse bilhete premiado”, ressaltou Fernando Siqueira, em palestra realizada na terça-feira (23) em Curitiba (PR), a convite do governador Roberto Requião (PMDB), na reunião do seu secretariado, na Escola de Governo.
O presidente da Aepet condenou a quebra do monopólio na exploração do petróleo no Brasil, praticada no governo Fernando Henrique, assinalando que a instituição de um novo marco regulatório é imprescindível para garantir que a nação brasileira seja beneficiada por essa riqueza natural do seu território.
Fernando Siqueira explicou que, além de assegurar o monopólio estatal da exploração, o governo deve promover outras mudanças, como aumentar a fatia que é destinada à União dos recursos decorrentes da comercialização do petróleo dos atuais 40% para pelo menos o dobro. “Nos integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo é de 90%; na Venezuela, 95%”, lembrou.
O engenheiro defendeu ainda a retomada para o controle estatal de ações da Petrobrás que estão nas mãos de estrangeiros. “Entre julho de 2000 e março de 2002, 36% das ações foram vendidas a estrangeiros na Bolsa de Nova Iorque”, observou, recordando a tentativa de privatização da empresa no governo Fernando Henrique. Segundo Siqueira, a União deve comprar essas ações e trazer esse capital de novo para o controle público.
Ele frisou ainda que uma nova legislação precisa definir percentuais mínimos de aplicação dos recursos em educação, saúde e segurança, por exemplo. “Tem que ser uma verba carimbada”, disse.
“O pré-sal é um divisor de águas na história do Brasil. É uma riqueza que pertence ao povo brasileiro, mas, infelizmente, não está sendo apresentado e discutido com a devida importância”, disse. Fernando Siqueira alertou que, mantida a legislação atual, os dividendos das reservas do pré-sal poderão ser usurpados pelo cartel internacional, em detrimento dos interesses do povo brasileiro.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Confira as fotos da Gincana




Entre já em nosso site e confira na seção FOTOS, as melhores imagens da 1ª Gincana dos Estudantes de Combate à Dengue.




sábado, 27 de junho de 2009

Associação de Moradores do Hortênsias reivindica melhorias.


O prefeito Marcelo Barbieri recebeu, na terça-feira (23), em seu gabinete, um grupo de moradores do Jardim das Hortênsias - composto pela presidente da Associação dos Moradores, Silvia Regina Martins; pelo vice-presidente José Aparecido Francomano de Souza, e os demais diretores, Noemia Rodrigues de Araújo, Eleosina Josefa da Silva, Hamilton Bridarolli e Carlos Roberto Torresque - que foram agradecer o prefeito pelas realizações já concretizadas no bairro.

Os moradores destacaram as mudanças na iluminação pública do Jardim das Hortênsias, cujas lâmpadas, antigas, de 70 watts, foram substituídas por lâmpadas mais modernas, de 100 watts de potência cada, aumentando, consequentemente, a segurança noturna.

As lideranças também agradeceram a Marcelo por outras obras já em andamento no bairro, como a construção de galerias de águas pluviais, que antecipa o asfaltamento das ruas. Lembraram, ainda, da futura construção da calçada, acostamento e ciclovia ao longo da entrada principal de acesso ao Hortências, numa extensão de cerca de dois quilômetros. Essas obras, inclusive, foram aprovadas durante a reunião do Orçamento Participativo (OP), no início de junho, e serão realizadas em 2010.

O prefeito explicou aos visitantes que outros projetos estão previstos para o bairro. Segundo Marcelo, as melhorias previstas para o CER Anunciata Lia David e para o CRAS do Jardim das Hortências já constam do PPA (Plano Plurianual) de 2010 e incluem a construção do Centro Comunitário e da sede própria da Associação dos Moradores, essa última uma antiga reivindicação da diretoria.


Marcelo explicou também ao grupo as outras metas de seu governo, como as já em fase de implementação na área da Saúde. "As mudanças, que começaram no Pronto Socorro Municipal do Melhado e passam pelos Postos de Saúde da cidade, chegarão também aos Programas de Saúde da Família, ou PSFs, inclusive no Hortênsias. Uma das nossas prioridades é a Saúde da população e nós não vamos abrir mão de fazer as mudanças necessárias", concluiu o prefeito.

Ampliação da EMEF Rafael de Medina é aprovada no OP.

O prefeito Marcelo Barbieri participou, na quinta-feira (25), da plenária do Orçamento Participativo, realizada na EMEF Rafael de Medina, no Jardim Martinez, pertencente à região 10. A plenária contou com cerca de 100 pessoas.


Por 31 votos, foi aprovada, como prioridade, a ampliação da escola Rafael de Medina, para a possibilidade de instalação do 6º a 9º ano do Ensino Fundamental.

Em segundo lugar, com 25 votos, ficou a construção do Centro de Educação Complementar (CEC) no Jardim Yolanda Ópice. Também foram colocados em discussão a construção de um Centro de Convivência para o bairro Parque Alvorada, que obteve 6 votos, e a construção da praça do Jardim Eliana, que atingiu cinco votos. A obra vencedora será realizada no ano de 2010.

Estiveram com o prefeito na plenária do OP o presidente da Câmara Municipal, Ronaldo Napeloso, e os vereadores Tenente Santana, João Farias, Paulo Maranata e Aluísio Braz, além do vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico, Valter Merlos; mais os secretários Antonio Martins (Educação); Valter Rozatto (Obras e Serviços Públicos); Alessandra Lima (Desenvolvimento Urbano), Joel Marco Carreira (Trânsito); Antonio José Spera (Segurança); Genê Catanozi, coordenador de Meio Ambiente; Guilherme Ferreira Soares, superintendente do DAAE; Elisa dos Santos Rodrigues, assessora de Políticas Para Pessoas com Deficiências; Roberval Fraiz, sub-prefeito de Bueno de Andrada; Marcos Daniel, assessor de Políticas Para a Juventude; e representantes da CTA, Saúde e da Cultura, além do coordenador do OP, Mauro Bianco.

Aos presentes na plenária, Marcelo enumerou uma série de ações que o governo vem realizando. Como exemplo, ele citou os projetos em desenvolvimento para as obras de melhorias na Praça do Jardim Martinez e nas áreas atingidas pelo linhão, no Yolanda Ópice. "Estamos também batalhando para melhorar a segurança da nossa cidade. E, parte deste projeto, é a troca das iluminações de 70 watts por 100 watts, em diversos bairros da cidade, que deixarão as ruas mais claras e seguras", ressaltou.

O prefeito reiterou que o governo continua empenhado em melhorar a qualidade na Educação em Araraquara. Tanto que, na quarta-feira (24), reivindicou ao secretário estadual da Educação, Paulo Renato, junto com o Deputado Estadual Roberto Massafera, a municipalização do prédio da EMEF Rafael de Medina, para que sejam processadas todas as melhorias necessárias no local. Também foi reivindicado pelo prefeito ao Governo do Estado a transferência para o município dos prédios das EMEFs Professor Henrique Scabelo, do Jardim das Hortênsias; Professora Altamira Amorim Mantese, do Jardim Selmi Dey, e o da Professora Olga Ferreira Campos, no Jardim Universal. "Desta forma, a Prefeitura pode melhorar a infra-estrutura dos prédios, mesmo com verba vinda do Governo Federal", explicou.

Marcelo explicou à população as mudanças que estão sendo realizadas na área da Saúde, envolvendo o atendimento nos Prontos Socorros da Vila Melhado e Vila Xavier, e na rede básica, que permitem melhorar a qualidade nas consultas nos Postos de Saúde e nos Programas de Saúde da Família. "Estamos dando um choque de gestão. Sabemos dos problemas que a população enfrenta, por isso, estamos encarando este desafio de frente e trabalhando para melhorar o atendimento na saúde pública", falou.


Integração


Integram a Região 10 do OP os seguintes bairros: Jardim Yolanda Ópice I e II, Jd. Eliana, Jd. Água Branca, Jd. Martinez, Jd. Higienópolis, Jd. Santa Rosa, Jd. Nova Época, Jd. Mangiacapra, Jd. Almeida, Vila Normanda, Jd. Padre Anchieta, Parque Alvorada, Vila Nova, Vila Melhado, Vila Furlan, Vila Suconasa, Vila Teixeira, Jd. São Jorge, Jd. Arangá, Jd. das Gaivotas, Jd. Panorama, Jd. Guanabara, Jd. Guaianazes, Jd. Palmares, Jd. Palmeiras, Jd. Florença, Jd. Santa Júlia II e III, Jd. Residencial Itália, Jd. Paulista, Jd. Araraquara, Jd. das Paineiras, Jd. Portugal e Jd. Residencial Quinta dos Oitis.

As plenárias do OP são promovidas pela Coordenadoria de Participação Popular como forma de oferecer oportunidades para moradores apontarem obras, ou programas serviços que considerem necessários para os seus bairros. A próxima plenária está prevista para o dia 2 de julho, envolvendo a Região 6 do Orçamento Participativo e bairros no entorno do Selmi Dey

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A verdadeira história do Pré-sal.


Diretor da Aepet responde com fatos, dados e datas, as distorções que têm sido publicadas sobre a grande descoberta da Petrobrás, realizada apesar da ANP e dos ataques de Fernando Henrique. A referência inicial é ao texto de Adriano Pires, publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo em 08/06


JOÃO VICTOR CAMPOS


O autor, como é próprio dos lobistas de plantão, procura induzir o leitor a acreditar que a descoberta de petróleo do pré-sal, surgiu em decorrência da promulgação da Lei 9.478/97, no governo do ex-presidente FHC, a qual “flexibilizou” o monopólio estatal e criou a ANP (Agência Nacional do Petróleo). Ele divide a história do pré-sal em duas fases: antes e depois desta Lei.Ele mostra completo desconhecimento de causa, pois logo no primeiro parágrafo de seu texto incorre em dois erros graves: dizer que “a primeira fase foi iniciada quando o monopólio foi concedido à Petrobrás” e que a Lei 2.004 data de 1952.Dois erros graves para quem se diz conhecedor da história do pré-sal, pois a Lei 2.004 que data de 03 de outubro de 1953, criou o monopólio estatal (ME) e incumbiu a Petrobrás de executá-lo. Portanto o monopólio pertenceu à União e não à Petrobrás. Esta foi simplesmente a executora, e como tal, o fez brilhantemente.

Monopólio Estatal de 1953 a 1997 – 44 anos

A Petrobrás só foi instalada em 9 de maio de 1954, quando já existia produção de petróleo na Bacia do Recôncavo (provinda do Campo de Candeias, descoberto em 1941 pelo CNP - Conselho Nacional do Petróleo - e, posteriormente dos campos de Aratu, Itaparica e D. João). Todos os campos do Recôncavo, por ironia do destino, já produziam em reservatórios da chamada fase rifte, sendo que esse óleo foi gerado em camadas lacustrinas próprias desta fase, situados abaixo da discordância pré-aptiana regional.Como exemplo, nas bacias costeiras, Margem Leste, citamos o maior campo de petróleo até hoje descoberto em terra no Brasil, o Campo de Carmópolis, em Sergipe, o qual produz de reservatórios situados na seção do pré-sal. Ele foi descoberto em 1963, portanto durante a vigência do monopólio estatal. Recentemente, informação não oficial, dá conta que no aprofundamento de um poço deste campo, foi detectada a 700 metros de profundidade, a presença de microbiolitos, reservatório característico do pré-sal, presente na Bacia de Santos, em todos os poços perfurados no “cluster”, núcleo central da nova província.O petróleo que ocorre nas bacias cretáceas costeiras da Margem Leste, tanto na parte emersa como na imersa, na seção pré-sal ou na pós-sal, tem gerador do Tipo I, i.e. são rochas depositadas em ambiente lacustrino, o que vem a indicar sua origem continental, portanto abaixo da espessa camada de sal que se formou durante a separação dos continentes africano e sul-americano.Pode-se dizer que no Brasil não temos gerador(es) do Tipo II, i.e. de origem marinha. Apenas alguns traços deste tipo de gerador foram detectados nos campos de Cangoá e Peroá, na Bacia do Espírito Santo.Assim, pode-se inferir facilmente o caminhar da exploração mar adentro, na perspectiva de se encontrar campos cada vez mais promissores. Já se sabia que o gerador era bem mais profundo. A Petrobrás, através do seu corpo técnico, sempre demonstrou estar alerta para isso.Durante mais de 30 anos, desde a descoberta do Campo de Garoupa, em 1974, na Bacia de Campos, em lâmina d‘água de -100 metros, a Petrobrás buscou essa província do pré-sal. Um importante fator que concorreu para a demora na descoberta do pré-sal, está condicionado à evolução da sísmica de reflexão e, principalmente, das dificuldades tecnológicas advindas da perfuração tanto em lâminas d‘água ultra-profundas como em função da espessa camada salífera a ser atravessada. Para exemplificar, o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, cujo poço pioneiro situava-se em lâmina d‘água de -1.854 m, só veio a ser perfurado em 1996.

Flexibilização

O anúncio feito pelo governo FHC, em 1995, de que iria “flexibilizar” o monopólio estatal e criar a agência reguladora, levou o corpo técnico da Petrobrás a trabalhar intensamente na seleção das melhores áreas durante os dois anos seguintes, na premissa de requerer as melhores áreas para exploração, direta ou em parceria, com outras empresas. A ANP foi instalada em 19 de janeiro de 1998.A Lei 9.478 de 6 de agosto de 1997, determinou que a Petrobrás deveria submeter à ANP seu programa de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, o qual foi entregue ao Ministério de Minas e Energia (MME) em 15 de outubro de 1997 na forma de 391 relatórios, sendo 133 para áreas de exploração, 52 para áreas em desenvolvimento e 206 relativos a áreas em produção.As 133 áreas (ou blocos) de exploração requisitadas pela Petrobrás estavam distribuídas em 21 das 29 bacias sedimentares terrestres e marítimas brasileiras e consistiam, entre outros, na perfuração de 246 poços em prospectos já definidos pela sísmica. A Lei 9.478 estipulou o prazo de um ano para que a ANP avaliasse esse programa e outorgasse contratos de concessão para as áreas em que a empresa tivesse satisfeito os requisitos legais.Na Bacia de Santos, a Petrobrás requisitou 8 blocos, sendo que no Bloco BS-300, para exploração direta, já havia um prospecto definido na sua parte sudoeste, que visava testar um proeminente alto estrutural, com mais de 1.000 km2 de fechamento estrutural, interpretado como seção rifte (pré-sal). Ressalte-se que, nesta época (1997), a equipe técnica da Petrobrás já vislumbrava o alto potencial exploratório da área, inclusive a análise econômica do prospecto indicava a possibilidade de se encontrar expressivos volumes de hidrocarbonetos. A perfuração permitiria também obter informações sobre a(s) rocha(s) geradora(s) ainda não amostradas na bacia.A exploração do Bloco BS-300 era uma proposta ousada, tanto em termos de lâmina d‘água (mais de 2.000 m) como pela oportunidade de se conhecer convenientemente a seção rifte da bacia, após atravessar quase 2.000 m de seção evaporítica. Era uma nova fronteira exploratória e um grande desafio tecnológico.A análise técnico – econômica do Bloco ANP BS-300, que possibilitou as referências acima descritas, foi entregue ao MME em 15 de outubro de 1997, constituindo o processo No. 48000.003575/97, portanto antes da criação da ANP.Na chamada “Rodada Zero” da ANP, consolidada em agosto de 1998, ficou definida a participação da Petrobrás no novo cenário criado após a promulgação da Lei 9.478/97. A partir dos relatórios de análise dos blocos feitos pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), com a participação de consultores contratados, foram assinados os Contratos de Concessão entre a ANP e a Petrobrás, sobre 115 blocos dos 133 originalmente requeridos. A área da Bacia de Santos que ficou posteriormente conhecida como “cluster”, abrangia o Bloco BS-300 e não fora incluída na “Rodada Zero” pela ANP, desconhecendo-se as razões para justificar esse procedimento. Já na 2ª Rodada de Licitações, no ano 2000, no entanto, a ANP oferecia em leilão os blocos BM-S-7, 8, 9, 10 e 11, sendo que, com exceção do BM-S-7, os demais constituíam o antigo Bloco BS-300.

Conhecimento

Conhecedora do potencial da área, a Petrobrás, em parceria com outras empresas, arrematou todos os blocos oferecidos naquela licitação, sendo que apenas no Bloco BM-S-7 a Petrobrás não era a operadora. No Bloco BM-S-10 se situava a locação que a empresa havia proposto quando requereu o antigo Bloco BS-300, em 1997. Portanto, antes da criação da ANP. A perfuração desta locação redundou na descoberta do pré-sal, no prospecto que foi denominada Paraty.A Petrobrás levou cinco anos estudando a tecnologia necessária para essa descoberta, ocorrida em 2006. A perfuração durou um ano, ao custo total de US$ 260 milhões. Que outra companhia teria a coragem de efetuar tal proeza? Se não aquela que tinha conhecimento de causa? E sabia o que queria?Alguém ainda acha que foi a criação da ANP que resultou na descoberta do pré-sal? E os outros 245 prospectos requeridos pela Petrobrás? Que fim levaram?Só se for o FHC, que teve a petulância de escrever um artigo no dia 7 de setembro de 2008, publicado no Jornal O Globo, outorgando a si este mérito, com a criação por ele, da ANP. Esqueceu de dizer no artigo, de seus compromissos assumidos com o Diálogo Interamericano, em diversas reuniões que compareceu desde 1982 e na última em março deste ano, na qualidade de Diretor. Estes compromissos com o “Diálogo”, que usava o FMI – Fundo Monetário Internacional – como executor, o levaram a quebrar o Monopólio Estatal do Petróleo, vender 36% das ações da Petrobrás na Bolsa de Nova York por menos de 10% do seu valor real e tentar desnacionalizar a empresa, visando a sua privatização.


*é diretor da AEPET. Este texto foi publicado no Correio da Cidadania (24/06/09).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

UNE convoca Encontro Nacional de Estudantes do PROUNI



Após uma série de encontros em diversos estados para discutir as normas do programa, entidade quer reunir prounistas para um debate de âmbito nacional, entre os dias 17 e 19 de julho em Brasília


Brasília será mais uma vez a sede do mais importante fórum de deliberações da UNE: o Congresso da entidade que acontece entres os dias 15 a 19 de julho. Este ano o CONUNE vai abrir espaço para o Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni com o objetivo de discutir a importância do programa no processo de inclusão social brasileiro.
Desde 2007, a UNE vem provendo encontro estaduais com prounistas para debater as normas e pensar propostas para aperfeiçoar o programa que abriu mais de 600 mil vagas no ensino superior privado em 4 anos, somando as bolsas integrais e parciais.
A etapa nacional acontecerá entre os dias 17 a 19 de julho. A proposta é realizar um grande encontro de modo a trocar experiências individuais e alcançar soluções coletivas para os mais diversos problemas que um estudante bolsista encontra.
"Este é um momento de mobilizar os prounistas para o encontro nacional. É fundamental a participação de estudantes de todos os estados para que possamos garantir que as reivindicações dos bolsistas seja ouvidas e que o programa se torne mais abrangente e mais eficiente", convoca a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.

Vale lembrar: o Encontro é aberto ao público e a UMESA se fará presente! Nos vemos em Brasília.
Maiores informações: (16) 3397 4794 ou por contato@umesa.org.br

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ato em defesa da Petrobrás reúne 3 mil em São Paulo.


Povo exige monopólio estatal do petróleo e Petrobrás como única operadora do pré-sal


As centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram um grande ato em São Paulo, na seta-feira (19), em defesa do pré-sal e da Petrobrás. Delegações de sindicatos de várias categorias da capital, do litoral e do interior se fizerem presentes à manifestação em frente à sede da estatal, gritando as palavras-de-ordem “A Petrobrás é nossa!” e “O pré-sal é nosso”.
Fizeram o uso da palavra dirigentes da CGTB, CUT, CTB, UGT e de vários sindicatos, das entidades do movimento popular como CMB, UNE, UBES e UMES, parlamentares e partidos políticos (PT, PCdoB e PPL). Todos, em uma só voz, em defesa da Petrobrás e denunciando a política dos demos-tucanos de denegrir a estatal com o objetivo de favorecer as multinacionais.
A CGTB mobilizou seus sindicatos filiados da capital, Santos, Campinas, Osasco, São Carlos, Araraquara e Guarulhos.

“Na década de 50, sem saber quanto tinha de petróleo, o povo brasileiro foi às ruas para dizer que o petróleo é nosso. Agora, que a Petrobrás investiu e descobriu uma fabulosa reserva no pré-sal, estimada inicialmente em 100 bilhões de barris, podendo chegar a 300 bilhões, novamente estamos nas ruas para dizer que o pré-sal é nosso. Os Estados Unidos têm reservas de 30 bilhões de barris de petróleo, mas consomem 10 bilhões em um ano. Por isso invadiram o Iraque e no Brasil querem manter a atual lei do Fernando Henrique para ficar com nosso petróleo. Por isso exigimos o retorno da Lei 2004, que deixa claro o monopólio estatal do petróleo e a Petrobrás como única operadora”, afirmou o presidente da CGTB, Antonio Neto.
“Não vamos exportar óleo cru. Vamos usar as imensas riquezas do pré-sal para o nosso desenvolvimento, para acabar com a miséria e investir no bem-estar do nosso povo”, ressaltou Neto.
Finalizando as intervenções, o coordenador da Federação Única dos Petroleiros, João Antônio de Moraes, disse que “a tucanalha e os demos foram mexer com o que não tinham que mexer. Agora nós estamos com dificuldades de contabilizar o número de atos em defesa da Petrobrás que se espalham por todo o Brasil. Essa plataforma [P-51] que está no cartaz da CGTB foi contratada no governo Fernando Henrique para ser construída no exterior. O presidente Lula rasgou o contrato e mandou que fosse construída no Brasil. Nós estamos nas ruas exigindo uma nova lei do petróleo, baseada na Lei 2004, que garanta recursos para educação, saúde e outras necessidades do povo brasileiro”.
No encerramento da manifestação, as mais de 3 mil pessoas presentes cantaram o hino nacional.

320 parlamentares lançam a Frente em Defesa da Petrobrás.

Foi lançada na quarta-feira, no auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás. Composta por 320 parlamentares, entre deputados e senadores, a Frente reúne todos os principais partidos do país e será presidida pelo deputado Rodrigo Rolemberg (PSB-DF). Instalada durante o Seminário “Petrobrás: Patrimônio do Povo Brasileiro”, a Frente quer reeditar a campanha do petróleo que culminou com a criação da Petrobrás na década de 1950. Um dos idealizadores do movimento, o deputado Luiz Alberto (PT-BA) afirmou que a sociedade brasileira está percebendo que, nesse momento, “há setores conservadores e antinacionais que não conseguiram o intento de privatizar a Petrobrás e agora, com a descoberta do pré-sal, atuam com nova ofensiva para defender que seus compromissos com multinacionais sejam garantidos”. Segundo ele, a intenção seria manter a Petrobrás em uma situação de fragilidade, iniciada a partir da lei do petróleo instituída em 1997. “Querem impedir um novo marco regulatório para o setor, mas há uma reação popular e do Congresso Nacional”, salientou. “A Frente vai atuar até que se estabeleça um novo marco regulatório e que o direito brasileiro ao petróleo prevaleça”, acrescentou Luiz Alberto.Além da presidência, a Frente está composta por mais 13 vice-presidentes. São eles os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e Inácio Arruda (PCdoB-CE); a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) e os deputados Luiz Alberto (PT-BA), Renato Casagrande (PSB-ES), Eduardo Valverde (PT-RO), Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), Fernando Ferro (PT-PE), Brizola Neto (PDT-RJ), Fernando Marroni (PT-RS), Otávio Leite (PSDB-RJ), Márcio Junqueira (DEM-RO), Colbert Martins (PMDB-BA).Palestrantes do seminário que instalou a Frente, estiveram presentes o presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobrás), Fernando Siqueira; o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobrás, professor Ildo Sauer e o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes. Na avaliação de Siqueira, o evento “traz esperança para a Nação assegurar sua soberania sobre o setor petrolífero nacional”. “A formação da Frente em Defesa da Petrobrás nos enche de esperança, pois foi aqui no Congresso que se criou, também, em 1988, a Frente Parlamentar Nacionalista, que decisivamente contribuiu para a consagração da Constituição de 1988, que assegurou o Monopólio Estatal do Petróleo, consubstanciado no artigo 177”, lembrou. “A formação da Frente veio num momento oportuno, na medida em que se discute um novo marco regulatório do setor petróleo, sobretudo com o advento da estratégica área do pré-sal”, acrescentou Siqueira.“Está nas nossas mãos garantir que a Petrobrás se transforme no instrumento definitivo de mudança do país”, defendeu o professor Ildo Sauer, secundado por João Antônio Moraes, para quem “é preciso olhar necessariamente para a disputa política que está por trás da questão do petróleo”. Moraes aproveitou o ato para conclamar a Frente Parlamentar a se incorporar às manifestações populares em defesa da Petrobrás. Várias manifestações já ocorreram em todo o país e, nesta sexta-feira, às 10 hs, será a vez de São Paulo mostrar o seu repúdio aos ataques de setores da mídia e seus porta-vozes tucanos contra a estatal. A Frente, disseram os parlamentares, tem o papel de estabelecer um contraponto para garantir que o estado brasileiro tenha o controle da riqueza do pré-sal.A deputada Iriny Lopes (PT-ES), outra integrante da Frente, afirmou que um país soberano precisa ter uma empresa pública. “Esta é uma frente para preservação do petróleo e de blindagem aos ataques que a Petrobrás vem sofrendo por ser uma empresa estratégica”, disse. O presidente da Frente, o líder do PSB, deputado Rodrigo Rollemberg (DF), acrescentou que o objetivo do movimento será o de “defender a empresa como uma questão estratégica de soberania nacional”.O deputado Brizola Neto (PDT/RJ), por sua vez, pediu apoio ao projeto de sua autoria que autoriza o governo federal a contratar a Petrobrás para fazer o inventário do potencial do pré-sal. Já para o senador José Nery (Psol-PA), com a Frente “é chegada a hora de retomarmos aquilo que nos pertence”.Fernando Siqueira encerrou seu pronunciamento afirmando que “o Brasil sofre hoje pressões muito fortes para não mudar o marco regulatório, pois é muito importante para empresas estrangeiras manterem propriedade sobre as reservas, muito mais que o próprio lucro”. Ele comentou que as principais pressões vêm dos Estados Unidos, que têm uma reserva de 29 bilhões de barris e consome 10 bilhões por ano, e do cartel das Sete Irmãs, empresas que durante 150 anos dominaram o setor petrolífero e já tiveram sob seu controle 90% das reservas mundiais, hoje detêm apenas 3% e tendem a desaparecer. “Essas são as principais pressões. O Financial Times publicou uma matéria dizendo que nesta situação de reservas baixíssimas, essas empresas têm no máximo mais 5 anos de vida. Então quem tem um poderio econômico imenso não vai vender barato a sua derrota”, avaliou.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

UMESA realiza Gincana de Combate à Dengue


Estudantes visitaram centenas de residências e conscientizaram a população



A UMESA – União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara, entidade máxima na representação e organização dos estudantes realizou em parceria com o DAAE – Departamento Autônomo de Águas e Esgotos nos dias 18 e 19 de Junho a 1ª Gincana dos Estudantes de Combate à Dengue. Centenas de alunos da EMEF Profº. Henrique Scabello, localizada no Jd. das Hortênsias realizaram provas que mesclavam gincanas tradicionais com a importância do combate ao mosquito.
A Vigilância Epidemiológica, parceira dos estudantes realizou treinamento e abriu a Gincana passando dados que serviram de alicerce para a realização das provas. Durante o evento, a Vigilância também coordenou uma ampla limpeza nos terrenos e fiscalização nas residências.



PROVAS



Dentre as provas realizadas durante a Gincana, algumas chamaram a atenção: Montar um Esquete Teatral em apenas 1h com figurino e cenário; descobrir quanto mede a quadra da escola em palitos de fósforo; apresentar um papagaio que falasse; um sapato tamanho 46; trazer um inseto vivo. Apresentar um vereador na escola de um dia para o outro foi o maior desafio, o que foi cumprido por quase todas as equipes que contaram com grande apoio da Câmara Municipal, pois 10 vereadores participaram da Gincana, sendo eles o Presidente Ronaldo Napeloso, Tenente Santana, João Farias, Serginho, Nascimento, Márcia Lia, Édio Lopes, Paulo Maranata, Pastor Raimundo e Elias Chedieck. Além disso, as equipes tiveram como missão principal visitar as residências do bairro orientando os moradores sobre os perigos da dengue. O saldo final desta última prova foi de aproximadamente 500 residências visitadas em apenas 1h, além dos atendimentos realizados pela Vigilância Epidemiológica, que recolheu diversos materiais que representavam risco de proliferação do mosquito, dentre eles: materiais recicláveis, entulho e o tradicional sofá velho.
O presidente da UMESA, Walter Strozzi Filho, avalia a Gincana como sucesso absoluto, “conseguimos mostrar para a população que os estudantes têm um grande compromisso com os problemas da sociedade. Escolhemos o Jd. das Hortênsias para realização da Gincana, primeiro pelo grande apoio que a escola sempre deu aos projetos da UMESA, segundo por se tratar de um bairro muitas vezes excluído. Os alunos visitaram centenas de casas e passaram várias horas pelas ruas do bairro e durante os dois dias de provas nenhum incidente foi registrado. A preocupação da juventude naquele momento era combater o mosquito.”
Strozzi ressaltou ainda que, “o combate a Dengue tem de ser permanente e foi isso que buscamos mostrar”.
A UMESA entregará à Vigilância Epidemiológica todos os questionários respondidos pelos moradores com informações que podem apontar o quanto a população conhece sobre a doença e os problemas encontrados pelos estudantes nas casas visitadas.
O evento é um projeto piloto, proposto pela UMESA, que tem como objetivo apontar a necessidade de a juventude também se mobilizar para a causa. A meta é chegar em 8 unidades da Rede Municipal. O evento contou com apoio da Coordenadoria de Participação Popular, Secretaria Municipal da Educação, Associação dos Moradores do Jd. das Hortênsias, Conselho Municipal das Mulheres e Vigilância Epidemiológica. Prestigiaram a Gincana, o Secretario Municipal de Educação, Antonio Martins, o Superintendente do DAAE, Guilherme Soares e o Coordenador de Participação Popular, Mauro Bianco.
Os vencedores da Gincana receberão como premiação uma viagem pedagógica, além de uma visita ao DAAE. Os três primeiros colocados foram, 3º Colocado: Equipe 8º C no Combate à Dengue, 2º Colocado: Equipe Extermínio e 1º Colocado: Equipe Exterminadores da Dengue.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PARCERIA DE SUCESSO!

Agradecimentos aos parceiros:

DAAE
Coordenadoria de Participação Popular
Prefeitura Municipal
Secretaria Municipal de Educação
Equipe da Unidade Escolar
Grêmio Estudantil da EE Ergília Micelli
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
Câmara Municipal
Conselho Municipal da Juventude
Vigilância Epidemiológica
Associação de Moradores do Jd. das Hortênsias
Guarda Municipal
Secretaria Municipal de Trânsito
Diretoria da UMESA

Vocês foram os parceiros FUNDAMENTAIS dessa grandiosa obra! Parabéns a todos! Viva os estudantes araraquarenses!

Vereadores são convocados para Gincana contra a Dengue


Foto: Chico de Assis

Gincana mobilizou até os vereadores - por Chico de Assis / H.G.P.M.
Alunos da EMEF Henrique Scabello, do Jardim das Hortênsias, participaram nesta sexta-feira, dia 19, da Gincana Contra a Dengue, organizada pela UMESA com apoio da Prefeitura de Araraquara. Durante todo o dia eles tiveram que cumprir diversas provas, entre elas, conseguir levar até a escola, um vereador. Todas as equipes conseguiram cumprir a prova. O presidente Ronaldo Napeloso, o vice-presidente Tenente Santana, João Farias, Nascimento, Márcia Lia, Serginho Gonçalves, Édio Lopes e Paulo Maranata, ajudaram os alunos nesta prova. No segundo semestre a gincana acontecerá também nas demais Emefs e tem o objetivo da conscientização dos cuidados que devem ser tomados por todos para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e o contágio da doença. A gincana que aconteceu no Jardim das Hortênsias serviu de piloto para os organizadores e teve o apoio da equipe da participação popular. A grande maioria das provas cumpridas pelas equipes estava ligada às questões do combate à dengue. Exceto uma, como curiosidade relata nesta matéria, que acabou dando muito trabalho para os alunos. Eles tinham que medir o tamanho da quadra de esportes da escola utilizando palitos de fósforo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Alunos do Hortênsias buscam conscientizar a comunidade sobre os cuidados para a prevenção da dengue


Os alunos da EMEF Prof. Henrique Scabelo, do Jardim das Hortênsias, iniciaram nessa quinta-feira (18) uma Gincana Contra a Dengue, que será finalizada na sexta. A Gincana é um projeto piloto que visa conscientizar os estudantes no combate e prevenção da Dengue no município.

Aproximadamente 250 alunos participaram da atividade realizada na parte da manhã e também à tarde. Os alunos do Ciclo III (7º, 8º e 9º anos) permaneceram na escola nos dois períodos para participarem das atividades.

Divididos em onze equipes, os alunos iniciaram a Gincana com uma capacitação realizada pela Vigilância Epidemiológica, sobre prevenção à dengue. Depois da atividade, foram iniciadas as provas da gincana, que contaram com apresentações de teatro centradas no tema do combate à dengue.

O professor de Língua Portuguesa, Eduardo Teixeira de Souza, acompanhou as atividades da gincana com seus alunos e disse que a ação teve o envolvimento da maior parte dos alunos. “Até os alunos mais tímidos foram receptivos e fizeram questão de participar”, apontou.

Amanhã as atividades com a participação da Vigilância Epidemiológica continuam. Além disso, os alunos pretendem visitar aproximadamente mil casas do Hortênsias, para desenvolver os trabalhos de conscientização junto aos moradores. A equipe que conseguir atingir o maior número de residências receberá as melhores pontuações.

Segundo Mauro Bianco, coordenador do Orçamento Participativo (OP), cada morador visitado receberá um questionamento sobre como combater o mosquito que provoca a doença. "Se o morador preferir, pode requisitar na hora uma equipe da Vigilância Epidemiológica, para recolher entulhos ou fazer a limpeza da caixa de água, por exemplo", afirma o coordenador do OP.

Para Bianco, a proposta da conscientização visa um combate permanente da doença em Araraquara. "Não é porque estamos praticamente no inverno que podemos baixar a guarda. Um descuido qualquer agora pode significar problemas para o ano que vem", concluiu.

O evento é uma realização da Umesa (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Araraquara), em parceria com o DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) e com apoio da Prefeitura de Araraquara, por meio das Coordenadorias de Participação Popular e Vigilância Epidemiológica (VE).

terça-feira, 16 de junho de 2009

Inscrições abertas para novo ENEM.

Com a adesão de 45 universidades federais, a proposta de ter o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma espécie de vestibular unificado, o Ministério da Educação (MEC) começou, ontem, a receber as inscrições de estudantes que pretendem participar do processo seletivo. As inscrições poderão ser feitas até o dia 17 de julho, unicamente pela internet. O candidato deve preencher o cadastro e imprimir o comprovante de inscrição junto com o boleto de pagamento. A taxa de inscrição é R$ 35. Mas, quem estudou em escolas públicas ou participou de supletivos, também na rede pública, pode ter isenção integral da tarifa. O benefício é obtido mediante requerimento que deve ser feito entre os dias 15 e 19 de junho no site do Enem. A comprovação do cadastramento pode ser verificada também no site a partir de 24 de junho.
Exame
O exame terá 180 questões e tempo de duração total de dez horas, distribuídos entre os dias 3 e 4 de outubro. No primeiro dia, haverá provas de ciências da natureza e suas tecnologias e, depois, ciências humanas e suas tecnologias. Neste dia, os candidatos terão quatro horas e meia para resolver as questões. Na segunda prova, serão aplicados linguagens, códigos e suas tecnologias, que inclui a redação, e a prova de matemática e suas tecnologias. Os estudantes terão cinco horas e meia para a resolução dos exames.Na região, a instituição mais próxima, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) começa a usar o exame a partir do ano que vem. Mas, nas faculdades particulares a comprovação de ter prestado o Enem rende benefícios como à isenção na taxa de inscrição do vestibular. Na última edição, mais de 1,4 mil estudantes araraquarenses, pouco menos de 10% dos 8,1 mil que cursam o Ensino Médio, prestaram o Enem. No relatório divulgado pelo MEC, em maio, a avaliação mostrava diferenças na qualidade de ensino de escolas públicas e privadas.
Acessível
O balanço, assim como os das edições anteriores, baseou a decisão do MEC em tornar ‘mais acessível’ aos estudantes das escolas públicas as universidades da cidade. Para isso, houve a reformulação do curso e a divisão da avaliação em cinco eixos cognitivos, que além do conhecimento técnico, avalia, sobretudo, a aplicação e capacidade de compreensão, interpretação e argumentação do estudante. No eixo domínio de linguagens, será avaliado o domínio da norma culta da língua portuguesa e usar linguagens matemáticas, artísticas e científicas e das línguas espanhola e inglesa. O exame também irá verificar compreensão de fenômenos, enfrentar situações problemas e como selecionar, organizar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas para tomar decisões e situações-problema. Outro objetivo será avaliar a cultura geral do estudante, ou seja, sua capacidade de argumentação relacionando informações para construir uma argumentação resistente.
Adaptado de Matéria Publicada no Jornal Tribuna Impressa - Dia 17 de Junho de 2009 - Seção Cidade - Assinada por Richard Selestrino

APEOESP fará paralisação na terça contra projetos de Serra.

O governo Serra quer impor a toque de caixa, na próxima terça-feira (16), os Projetos de Lei Complementar 19 e 20, com o qual atenta contra dezenas de milhares de professores temporários da rede pública estadual.
Reagindo aos PLCs, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) está mobilizando a categoria “para pressionar os deputados a não aprovarem os projetos do governo e, no mínimo, garantir sua discussão”.
“Somente a nossa luta poderá assegurar os direitos da nossa categoria, não só no que se refere aos ataques que estão sendo feitos aos temporários, mas também a nossas reivindicações salariais, profissionais e educacionais”, declarou Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta da Apeoesp.
“Estamos lutando pela incorporação das gratificações e sua extensão aos aposentados; por um reajuste de 27,5%, que reponha nossas perdas desde 1998. Queremos a aplicação da lei do piso salarial profissional nacional, que estabelece 1/3 da jornada de trabalho para atividades extraclasse. Queremos formação continuada no próprio local de trabalho e tantas outras questões que interessam ao conjunto da nossa categoria”, acrescentou.
Também faz parte desta luta, esclareceu Bebel, “a coleta de assinaturas de intelectuais e artistas em um Manifesto em Defesa da Escola Pública que ressalta as condições adversas em que exercemos nossa profissão e a importância social do nosso trabalho”.

Serra reprime greve na USP com bomva de gás e alega "reintegração de posse"

A greve dos funcionários, professores e alunos da Universidade de São Paulo (USP) já dura quase um mês e ainda não se conseguiu chegar a um entendimento sobre as reivindicações apresentadas. A USP ofereceu apenas 6,05% de reposição salarial. Os funcionários pedem 17% de aumento e os professores reivindicam 10% de reposição. Os estudantes participam do movimento protestando contra a implantação do ensino à distância na universidade.
Sem conseguir reabrir as negociações, o movimento ainda passou a se deparar, nos últimos dias, com uma violência policial poucas vezes vista na história da USP. Desde a semana passada, a polícia militar está dentro do campus dissolvendo piquetes e reprimindo os líderes do movimento.
Na tarde da última terça-feira, a Tropa de Choque da Polícia Militar, a mando do governo do estado, invadiu ostensivamente a universidade e usou bombas de efeito moral e balas de borracha contra cerca de 1500 manifestantes que protestavam pacificamente dentro das dependências do campus, em Pinheiros. Vários estudantes foram parar no Hospital Universitário da USP, localizado na cidade universitária, com ferimentos e problemas respiratórios provocados pela ação policial.
A Tropa de Choque começou a lançar bombas contra os estudantes próximo ao portão 1 da USP e perseguiram os manifestantes até próximo da reitoria para onde diversos manifestantes se dirigiam a fim de ocupar o prédio em resposta contra a repressão. Estes se depararam com a rua da reitoria tomada por policiais que lançavam bombas de gás e também gás de pimenta contra os estudantes, dispersando a manifestação e iniciando uma perseguição aos estudantes que se refugiaram no prédio da faculdade de História e Geografia. A ação da PM foi tão violenta que chegou a jogar bombas dentro do prédio dos cursos de História e Geografia deixando encurralados dezenas de estudantes sob o efeito de gás lacrimogêneo.
As cenas de violência indignaram toda a comunidade universitária e a greve se ampliou. Os professores decidiram em assembléia que só voltam a dar aulas quando a polícia deixar a universidade. Diante do protesto e da indignação geral da sociedade contra a repressão, o governador José Serra (PSDB) justificou a ação da polícia dizendo que ela estava ali “apenas garantindo uma ação de reintegração de posse”.
Serra apresenta a presença ostensiva da PM no campus da USP desde o dia 1º de junho e a ação repressiva desta terça-feira, como uma medida judicial irreversível na qual ele, como principal representante do governo do estado, não teria nenhum poder de ação, a não ser seguir as ordens da justiça que determinou que a PM garantisse a reintegração.
Segundo os líderes da greve, o governador está mentindo. Não há posse nenhuma a ser reintegrada. Nenhum prédio público foi ocupado. O que os grevistas vinham fazendo eram os piquetes comuns em todas as greves. A polícia foi acionada não para garantir reintegração de posse, mas para tentar dissolver a greve com violência, informaram os funcionários Ao invés de negociar, o que Serra passou a fazer foi tentar acabar com a greve reprimindo os trabalhadores, denunciam os organizadores do movimento.
A violência com que a PM agiu sobre os estudantes e funcionários foi, ao contrário do apresentado pelo governador, não uma ação determinada pela Justiça, mas diretamente comandada por ele que implantou na USP um verdadeiro estado de sítio. A partir de agora, o movimento agrega às reivindicações iniciais, a exigência da saída da reitora, Suely Vilela, e do governador José Serra.

sábado, 6 de junho de 2009

Gincana dos Estudantes de Combate a Dengue



Nos dias 18 e 19 de Junho na EMEF Profº Henrique Scabello, no Jardim das Hortênsias, ocorrerá a Gincana dos Estudantes de Combate a Dengue, uma parceria da UMESA com o DAAE e a Prefeitura Municipal, que visa combater e conscientizar a população sobre os males da Dengue. A Gincana será uma importante atividade extra-curricular e fará uma mistura de conscientização com lazer. São parceiros dessa iniciativa o Centro Universitário de Araraquara - UNIARA, o DAAE e o Atacadão da Construção.

Cinema em Série apresenta “Betão Ronca Ferro” (dia 08)




“Betão Ronca Ferro” é o filme programado para o Cinema em Série especial “Mazzaropi”, a ser exibido na próxima segunda-feira (08), às 20h00, na Casa da Cultura Luiz Antônio Martinez Corrêa. Desenvolvido pela Prefeitura de Araraquara - por meio da Secretaria da Cultura e Fundart - o projeto a cada mês apresenta uma temática, e tem a entrada gratuita para todos os interessados.

Dirigido em 1970 por Geraldo Affonso Miranda e Pio Zamuner, “Betão Ronca Ferro” é uma comédia que presta uma justa homenagem aos artistas mambembes e ao circo (suas origens), cujos picadeiros ao redor do Brasil, mesmo depois de famoso, Mazzaropi nunca deixou de frequentar.

Mazzaropi faz o papel de um empregado de um circo pobre que passa a ter o ofício ameaçado depois que sua filha se casa e deixa o mundo dos espetáculos. O título do filme faz alusão à revolucionária novela “Beto Rockfeller”, um fenômeno na época, e possui 100 minutos de duração.

A programação do Cinema em Série “Especial Mazzaropi” conta ainda com a exibição dos filmes: “A Tristeza do Jeca” (1961), “O Corintiano” (1967), e “Uma Pistola para Djeca” (1969).

O “Cinema em Série” é um projeto que consiste em apresentações de vídeos de obras cinematográficas amplamente reconhecidas. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas pelo fone (16) 3333-1159.


SERVIÇO:

Cinema em Série apresenta “Especial Mazzaropi” com “Betão Ronca Ferro”
Local: Sala Jean Paul Sartre – Casa da Cultura Luiz Antônio Martinez Corrêa (Rua São Bento, 909 – Centro)
Data: segunda (08/06)
Horário: 20h00
Realização: Prefeitura de Araraquara (Secretaria Municipal da Cultura – Fundart)
Grátis


Programação:

Dia 08 - Betão Ronca Ferro – 1970 - direção: Geraldo Affonso Miranda/Pio Zamuner
Dia 15 - A Tristeza do Jeca – 1961 – direção: Amacio Mazzaropi.
Dia 22 - O Corintiano - 1967 – direção: Milton Amara
Dia 29 - Uma Pistola para Djeca – 1969 – direção: Ary Fernandes

Emef Salinas Fortes fica com 2º lugar no campeonato de futebol do Jocoara


Na última quinta-feira (04) a Emef Prof. Luiz Roberto Salinas Fortes, do Jardim Paraíso, assegurou o 2º lugar no campeonato de futebol de salão realizado pela Fundesport, no JOCOARA - Jogos Colegiais de Araraquara.

O time – formado por Reginaldo L. Pinto Junior, Paulo Ricardo M. de Onofre, Caio Vinicius Michelutti, Eduardo Henrique Simões, Luan Rodrigues do Nascimento, Kelvin Lucas Bueno, Leandro Sampaio Grifoni, Diego Conceição Darone, Caio Eduardo Lujan, Leonardo Rodrigues de Souza, Maycon Aroni Lujan, e João Paulo Eusébio Antônio – para a diretora, Maria Gorete dos Santos Neta, “é mais do que vencedor”, já que não mediu esforços e dedicação para representar a escola.

A vice-liderança alcançada foi comemorada por toda a equipe da escola: professores da Educação Física, equipe pedagógica, diretiva e funcionários da Emef. Vale lembrar que o pirmeiro lugar foi conquistado pelo COC.

A diretora da Emef Prof. Luiz Roberto Salinas Fortes não deixou de elogiar a participação dos alunos do 6º e 7º anos. “Por amor aos colegas e a escola, os alunos se dispuseram a assistir e a torcer com grande entusiasmo, dando um show de coleguismo”, elogiou.

Lucas Bueno, 13 anos, aluno do 7º ano e jogador do time de futsal, conta que gostou muito dessa edição do JOCOARA. “Os parceiros de equipe se tornaram companheiros. Mas a minha principal alegria foi a participação na competição, sem brigas e sem desaforos”. De acordo com Lucas, a participação da escola foi baseada no espírito esportivo, no respeito aos adversários e na conquista de novas amizades.

Os alunos, com a colocação alcançada no JOCOARA, ficaram ainda mais motivados com as práticas esportivas e prometem uma participação ainda maior na próxima edição dos jogos.

O aluno do 7º ano, Leandro Sampaio Grifoni, 13 anos, conta que gosta de esportes, particularmente do handebol e de futsal. “No Jocoara de 2009 gostei muito da dinâmica dos jogos e me esforçarei para participar novamente em 2010", aposta o integrante da equipe de futsal da escola.

O professor de Educação Física da Emef, Tiago Grifoni, lembra que os alunos estão motivados com a prática esportiva após a realização do JOCOARA. O professor acredita que na Emef Salinas Fortes a prática esportiva também é um incetivo para ter boas notas. “Só participam dos jogos quem têm boas notas, é um dos critérios de seleção”. Tiago disse que espera a mesma organização na próxima edição do JOCOARA, já que esta “foi bem legal”.

Tiago conta que a escola começa a se preparar para os Jogos de 2010. “Esperamos competir em outras modalidades, como handball masculino e futsal feminino”. Os alunos, segundo o professor, estão bastante animados e já estão iniciando o treinamento com olhos voltados para 2010. “Queremos estar ainda melhor preparados para o JOCOARA do ano que vem”, enfatizou
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