sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bolinha de papel ou rolinho de durex, o que muda?

Globo e Serra deviam ser enquadrados no Código Penal por propaganda enganosa e falsidade ideológica.

1. O que a reportagem da Globo mostrou sobre a cocuruto (alto da cabeça) de Serra foi um rolinho de durex. O locutor inclusive (ele que nos desculpe, mas somos obrigados a registrar) frisou: "objeto transparente".

2. O que o "perito" mostrou foi um rolo bem maior de fita crepe (larga e opaca) que, segundo ele, teria atingido o lado esquerdo (e não o alto) da cabeça do candidato. Ou seja, o vigarista quis passar a impressão de que Serra foi atingido por um objeto mais pesado.

3. A imagem da Globo mostra também que o rolinho não fez nem cosquinha. Serra não levou a mão à cabeça, nem parou, seguiu andando normalmente, o que não teria ocorrido se tivesse sofrido o impacto de um objeto pesado.

4. Só na imagem seguinte, ou seja, depois de um corte, é que Serra aparece com a mão na cabeça. O locutor para disfarçar o corte diz que o celular que estava filmando foi baixado e quando erguido captou a cena em que Serra pôs a mão na cabeça. Mas não disse quanto tempo passou entre o registro de uma cena e da outra. Não disse porque não sabia ou porque não queria perder o emprego.

5. Uma bolinha de papel tem aproximadamente 5,6 gramas. Um rolinho de durex, umas 8 gramas. Nada disso causaria, como não causou, qualquer incômodo ao candidato. Ele simulou tontura e nauseas para fazer-se de agredido, quando foram seus guarda-costas e leões de chácara que iniciaram a confusão ao rasgar cartazes e atacar os sindicalistas.

6. Portanto, o presidente Lula está mais do que certo ao compará-lo com o goleiro Rojas. Para ser mais exato, só faltou dizer que é muito pior do que o Rojas. Tudo o que o Lula declarou em relação à bolinha de papel, vale igualmente para o rolinho de durex.

7. E a Globo, mais uma vez, deixa claro que manipular é seu lema, particularmente quando chegam as eleições.

8. Assista o video da reportagem com calma e atenção e nos diga se não estamos certos.

Clique para ver o video

Serra - o Rojas brasileiro

Amigos
Acabo de assistir à reportagem do SBT sobre a "agressão" a José Serra. A reportagem é impagável. Vejam e tirem as conclusões por si mesmos. O "objeto não identificado" é uma bolinha de papel arremessada de poucos metros. Serra na hora não sente nada e continua a caminhada. Um tempo depois recebe um telefonema, põe a mão na cabeça e começa o teatro.
Lembra o goleiro Rojas do Chile em um jogo contra o Brasil em 1989, quando ele fingiu ser atingido por um rojão para tentar anular a partida na qual seu time perdia por 1X0. O resultado todos sabem: o Brasil ganhou o jogo, Rojas foi banido do futebol e a fogueteira ganhou muito dinheiro posando nua. O enredo é parecido. Agora falta achar a fogueteira de Serra...

Veja e compare:
A farsa de Serra (Calçadão de Campo Grande 2010)
A farsa de Rojas (Maracanã 1989)

sábado, 16 de outubro de 2010

FHC: “o Serra foi um dos que mais lutou para privatizar a Vale”

“O [José] Serra foi um dos que mais lutou a favor da privatização da Vale”, diz Fernando Henrique Cardoso, em vídeo contendo uma entrevista sua a Augusto Nunes, da “Veja”.

“Tem muita gente que diz que o Serra é estatizante. Não, não é nada disso”, destacou, desabafando e abrindo o coração.

Instado a contar a história da entrega da Vale do Rio Doce, FHC diz que: “demorei muito tempo para me convencer que era necessário privatizar a Vale”. “Eu vinha de outra formação. Tinha uma resistência psicológica a isso”, tenta convencer FHC. Após dizer isso, FHC elogia a privatização das siderúrgicas. “Elas estão aí e deram certo”, afirmou.

FHC lembra que Serra também insistiu para que a Light fosse privatizada. “A Light também foi o Serra”.

Após arrematar a Vale do Rio Doce, Benjamin Steinbruch, dono do grupo Vicunha, queixou-se junto a vários tucanos que Ricardo Sérgio, ex-caixa de campanha de Serra e FHC e então diretor do Banco do Brasil, estava lhe pressionando para pagar uma comissão pelo “trabalho” que teve para reunir os fundos de pensão estatais em torno de seu consórcio. Luiz Carlos Mendonça de Barros foi um desses tucanos. Ele disse depois, em entrevista, que não se lembrava se eram 15 milhões de reais ou de dólares. “Mas naquele tempo (1998, um ano após a privatização da Vale) não fazia diferença por causa da cotação, que era próxima”, diz o ex-ministro. Paulo Renato foi outro tucano a quem Steinbruch andou se queixando.

No início de 2001, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) já tinha denunciado que Ricardo Sérgio cobrou do consórcio Telemar uma propina de R$ 90 milhões na privatização das teles.

CONJUVE realiza 3º Encontro Nacional de Conselhos de Juventude


Na 22ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Juventude, a comissão de articulação e diálogo anunciou a nova data do 3º Encontro de Conselhos. O evento acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de novembro, em Brasília. As inscrições também foram prorrogadas e ficam abertas até o dia 20 de outubro. A decisão foi motivada pela necessidade de garantir melhores condições para organização do evento.

Os critérios para inscrição continuam os mesmos. Os conselhos devem se reunir e indicar representantes. No caso dos conselhos municipais serão asseguradas duas vagas para representantes, os conselhos estaduais podem indicar três representantes. O Conjuve recomenda que as indicações sejam equilibradas quanto a questões de gênero e de raça e garantam a participação de representantes do governo e da sociedade civil, bem como de indígenas, quilombolas, LGBT e pessoas com deficiência.

Saiba mais

O Encontro Nacional de Conselhos de Juventude é um evento promovido pelo Conselho Nacional de Juventude – Conjuve, sob a responsabilidade da Comissão de Articulação e Diálogo. Seu objetivo principal é socializar as experiências nacionais, estaduais e municipais em torno das Políticas Públicas de Juventude (PPJ). O encontro também se constitui como um espaço de formação para os conselheiros e estimula o progresso da Rede de Conselhos.

Podem participar representantes de conselhos municipais e estaduais de todo o país. As inscrições são feitas através do site do Conjuve (www.juventude.gov.br), até o próximo dia 20 de outubro. Além de preencher a ficha de inscrição os interessados devem preencher a declaração disponível na ficha de inscrição, digitaliza-la e enviar para o e-mail encontrodeconselhos@planalto.gov.br


Ascom/Conjuve

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UNE e Ubes garantem apoio do movimento estudantil a Dilma

As duas principais entidades do movimento estudantil brasileiro decidiram, no começo desta semana, declarar apoio a Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial. Tanto a UNE (União Nacional de Estudantes) quanto a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) entendem que a missão maior do movimento é impedir a volta da "direita privatista" ao poder."A diretoria plena da UNE, em reunião histórica, acaba de decidir indicar o voto para Dilma Rousseff Presidente da Republica", escreveu no Twitter o presidente da UNE, Augusto Chagas."A UNE não se pauta nos interesses de nenhum partido, governo ou pessoa. Nosso compromisso é com a historia d Brasil. Isto está em jogo no 2º turno", agregou Chagas.Já a Ubes, em nota, declarou que mais uma vez colocará os caras-pintadas nas ruas para impedir a volta da direita ao poder.De acordo com a entidade, "somente a candidatura de Dilma Rousseff reúne as condições para avançar ainda mais na construção de um país, justo, democrático e soberano, onde os movimentos sociais possam apresentar suas demandas e disputar os rumos desse novo Brasil que está nascendo".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Não deu para levar no 1º, mas...

Dilma obteve um milhão de votos a mais do que Lula no 1º turno da eleição de 2006. Serra, 6,8 milhões a menos que Alckmin.E os eleitores de Marina, vão votar em Serra depois dele tê-la acusado de conivência com o "mensalão"?E os eleitores do PSOL, vão avalizar as "políticas privatistas" do campo Dem-PSDB?E nós, vamos ficar amolados porque a cobra não morreu com a primeira paulada ou vamos, sem perda de tempo, aplicar-lhe a segunda?