terça-feira, 23 de junho de 2009

Ato em defesa da Petrobrás reúne 3 mil em São Paulo.


Povo exige monopólio estatal do petróleo e Petrobrás como única operadora do pré-sal


As centrais sindicais e os movimentos sociais realizaram um grande ato em São Paulo, na seta-feira (19), em defesa do pré-sal e da Petrobrás. Delegações de sindicatos de várias categorias da capital, do litoral e do interior se fizerem presentes à manifestação em frente à sede da estatal, gritando as palavras-de-ordem “A Petrobrás é nossa!” e “O pré-sal é nosso”.
Fizeram o uso da palavra dirigentes da CGTB, CUT, CTB, UGT e de vários sindicatos, das entidades do movimento popular como CMB, UNE, UBES e UMES, parlamentares e partidos políticos (PT, PCdoB e PPL). Todos, em uma só voz, em defesa da Petrobrás e denunciando a política dos demos-tucanos de denegrir a estatal com o objetivo de favorecer as multinacionais.
A CGTB mobilizou seus sindicatos filiados da capital, Santos, Campinas, Osasco, São Carlos, Araraquara e Guarulhos.

“Na década de 50, sem saber quanto tinha de petróleo, o povo brasileiro foi às ruas para dizer que o petróleo é nosso. Agora, que a Petrobrás investiu e descobriu uma fabulosa reserva no pré-sal, estimada inicialmente em 100 bilhões de barris, podendo chegar a 300 bilhões, novamente estamos nas ruas para dizer que o pré-sal é nosso. Os Estados Unidos têm reservas de 30 bilhões de barris de petróleo, mas consomem 10 bilhões em um ano. Por isso invadiram o Iraque e no Brasil querem manter a atual lei do Fernando Henrique para ficar com nosso petróleo. Por isso exigimos o retorno da Lei 2004, que deixa claro o monopólio estatal do petróleo e a Petrobrás como única operadora”, afirmou o presidente da CGTB, Antonio Neto.
“Não vamos exportar óleo cru. Vamos usar as imensas riquezas do pré-sal para o nosso desenvolvimento, para acabar com a miséria e investir no bem-estar do nosso povo”, ressaltou Neto.
Finalizando as intervenções, o coordenador da Federação Única dos Petroleiros, João Antônio de Moraes, disse que “a tucanalha e os demos foram mexer com o que não tinham que mexer. Agora nós estamos com dificuldades de contabilizar o número de atos em defesa da Petrobrás que se espalham por todo o Brasil. Essa plataforma [P-51] que está no cartaz da CGTB foi contratada no governo Fernando Henrique para ser construída no exterior. O presidente Lula rasgou o contrato e mandou que fosse construída no Brasil. Nós estamos nas ruas exigindo uma nova lei do petróleo, baseada na Lei 2004, que garanta recursos para educação, saúde e outras necessidades do povo brasileiro”.
No encerramento da manifestação, as mais de 3 mil pessoas presentes cantaram o hino nacional.

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