quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Quando as mesmas forças que hoje se aglutinam no intuito de cassar Renan quiseram linchar o senador Aloizio Mercadante, muitos o abandonaram, outros lavaram as mãos.
Nós, com a graça de Deus, não cometemos o deslize de permitir que nosso espírito de justiça fosse flexibilizado pelas pressões de ocasião.
Consideramos que o fato de um dos coordenadores da campanha de Mercadante ao governo de SP ter se envolvido num rumoroso episódio de compra de dossiê não significava que tivesse agido com o consentimento do senador, como afirmavam seus detratores sem se dar ao trabalho de apresentar uma única prova que atestasse a acusação.
Os fatos subseqüentes demonstraram que estávamos certos.
Depois de vários meses, ficou devidamente comprovada a inocência do senador.
Não fizemos mais do que a nossa obrigação. E não pretendemos estar fazendo nada além disso ao lembrar ao nosso companheiro Aloizio Mercadante que não se pode cassar o presidente do Senado apenas porque a mídia e os interesses contrários ao governo Lula assim o desejam.
Nenhum dos autores e apoiadores da quinta representação conseguiu dizer diante de Renan, no Plenário do Senado, que ele tenha qualquer responsabilidade na propalada tentativa de arapongagem contra os senadores Demóstenes e Perillo.
Para bom entendedor isso é prova suficiente de que se trata de mais uma acusação inconsistente e falsa.
Considerações políticas, por mais bem intencionadas que sejam, não devem e não podem se sobrepor ao sentimento de justiça de um homem de bem.

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