terça-feira, 3 de junho de 2008

CME da UMESA : Conjuntura Nacional

Texto aprovado no Conselho Municipal de Entidades da UMESA - dia 31 de Maio de 2008.

Rumo ao Brasil que sonhamos!

Nos últimos anos foram muitas as vitórias conquistadas pelo povo brasileiro. Afinal, a década tucana marcada pelo desemprego, privatização, desmonte da saúde e da educação, foi superada com a eleição de um presidente trabalhador, alicerçado por uma ampla frente unificada pelo desejo de mudança.
A venda do patrimônio público, que entregou 121 empresas estatais nos dois governos de Fernando Henrique, foi substituída por uma política de reconstrução do Estado, com a contratação de servidores públicos, e o fortalecimento das estatais. Com o investimento na Petrobras atingimos a auto-suficiência de petróleo, o que somado com as descobertas das bacias de Tupi e Júpiter em área de pré-sal, torna o Brasil um dos países com maior reserva petrolífera do mundo. A Eletrobrás, praticamente desativada pelos tucanos, foi sendo responsável pela retomada da política energética do Brasil. Furnas, Caixa, Banco do Brasil, BNDES, passaram a cumprir um papel fundamental nas políticas de desenvolvimento.
O Brasil passou a exercer uma política externa soberana, retomando a relação com o continente africano e árabe, com a China e Índia, e principalmente com os países do Mercosul. A negociação com os países ricos deixou de ser marcada pela submissão e os interesse brasileiros foram defendidos, com o resultado de multiplicarmos o nosso saldo comercial e apoiarmos a união dos países pobres pela sua soberania.
O Estado voltou a ter uma política social, com a criação do bolsa-família, que atinge 44 milhões de brasileiros, a recuperação do salário mínimo que subiu de R$200,00 em 2003 para R$415,00 neste ano. Política que associada a retomada do crescimento econômico gerou 8 milhões de novos empregos com carteira assinada, dos quais mais de 90% ocupados com jovens de até 29 anos.O fechamento de escolas técnicas e abandono das universidades federais deram lugar a reconstrução do ensino público, que criará 680 mil novas vagas nas ifes e 278 mil vagas no ensino técnico. O que somado as quase 500 mil bolsas do ProUni destinadas a estudantes de escolas públicas, e a adoção de cota de 50% nas vagas das federais, multiplicarão as condições para que os filhos dos trabalhadores cheguem a universidade.
Em defesa do PAC e do desenvolvimento
Fora Meirelles!
Nos últimos meses a execução do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento tem disseminado o pânico na oposição demo-tucana e na grande imprensa anti-nacional. Concentrado em garantir a infra-estrutura necessário para o crescimento do Brasil, o PAC prevê o investimento R$503,9 bilhões em recursos públicos, e será uma alavanca fundamental para o nosso crescimento. Freiar o PAC, impedir a realização das políticas sociais e perseguir o movimento social tem sido a obsessão dos inimigos do desenvolvimento nacional.
Para esse objetivo têm contado com o também tucano, e ex-dirigente do Bank de Boston, e atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O banqueiro tem mantido a taxa de juros do Brasil como a mais alta do mundo, e no último período têm feito com a parceria dos especuladores e da grande imprensa uma criminosa campanha para aumenta-las ainda mais. Essa política inviabiliza as condições para que o Estado financie o PAC, paralisa os investimentos das empresas e por consequência a criação de empregos, endivida o Brasil colocando em cheque as políticas sociais.
O Brasil tem avançado muito, e ainda temos muito a avançar. As consequências nefastas deixadas pelo neoliberalismo começam a ser vencidas, abrindo uma clara perspectiva de novos tempos e novas possibilidades para o povo brasileiro. Para isso, é condição fundamental a demissão imediata de Henrique Meirelles.

Nenhum comentário: